Uma das melhores coisas de ter filho é que a gente volta ser criança. Ou aprende a ser, já que era bem diferente ser criança trinta anos atrás. Até o circo mudou. E pra melhor. No último final de semana, fui assistir pela segunda vez ao Circo Roda Brasil, que une os grupos Parlapatões e Pia Fraus. A Catarina, com seus recentes três anos, não tirou os olhos do picadeiro psicodélico, ouvindo toda a trilha do Branco Mello. Quando a baleia inflável gigante flanou sobre a platéia, ela achou o máximo. E nem deu bola para a escuridão. Ou minha pequena é muito corajosa ou as crianças estão com medos diferentes – será que ainda vão à padaria da outra quadra sozinhas?
Com muito jogo de luz, figurino de primeira e personagens diferentões, o Roda Brasil foi montado no Memorial da América Latina. Por enquanto, é privilégio de quem estiver em São Paulo nos finais de semana e se animar a ir até a Barra Funda – para minha surpresa, facilmente alcançável pela avenida Pacaembu. Segundo um dos principais atores em cena, pelo preço de um ingresso no Cirque du Soleil, você compra um fila completa sob a lona brasileira. Vai um (bom) circo nacional?
Nenhum comentário:
Postar um comentário