sexta-feira, 18 de julho de 2008

O mistério da morte anunciada (a pérola defunta II)

Não descansei antes de desvendar o mistério da pérola defunta. Na verdade, uma pérola não morre, mas sim, senhores, estraga. Basta deixá-la guardada num cofre ou colocar perfume depois de já estar com o colar. Nas joalherias mais bam-bam-bãns do mundo, como a Tiffany, o pessoal chega a deixar uma vasilhinha de água na vitrine, só para a preciosidade não desidratar.

Quem me contou foi Dinah Bueno Pezzolo, que foi editora de moda do Estadão por 33 anos e escreveu A Pérola – História, Cultura e Mercado. Expert no assunto, ela revela, por exemplo, que só no Tahiti consideram a pérola um ser vivo.

No Tahiti e aqui, nessa mesa paulistana de trabalho, onde eu velei a falsa defunta por 2 dias. Acho que me apeguei.

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