Foi o que fiz com a Naftalina, loja que funcionou durante 12 anos na Benjamin Constant, vendendo um sem-fim de objetos improváveis – o dono, Carlos Sautchuck, já vendeu até gaiola de grilos, usada para aplacar o silêncio no deserto.





Dentro da marcenaria, é possível encontrar, por exemplo, portas nos estilos art déco, colonial e neoclássico. Algumas foram abertas pela primeira vez no século XIX. Dando muita sorte, o cliente arremata modelos de duas folhas e mais de três metros de vão, com a imponência típica das grandes fazendas.
Para encontrar tais relíquias, Carlos mantém olheiros espalhados pela América do Sul, buscando aberturas de valor histórico e estético: “ Por ser uma cidade portuária, Porto Alegre tem muita coisa, mas a maioria dos prédios está tombada”.
MARCENARIA NAFTALINA